terça-feira, 23 de março de 2010

A FAMÍLIA PÉ-DE-MOLEQUE DESEJA A TODOS.....


FELIZ PÁSCOA!!!

Coelhos Para Colorir

Figuras para copiar/colorir (páscoa)

Ideias para a páscoa


Páscoa...
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.

Os símbolos da Páscoa


As luzes, velas e fogueiras são uma marca das celebrações pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão.

Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então acendem suas próprias velas no grande círio pascal e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais. O círio é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo. Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

Em muitas partes da Europa Central e Setentrional, é costume acender-se fogueiras no cume dos montes. As pessoas reúnem-se em torno delas e cantam hinos pascais.

Ainda temos como símbolos:

o cordeiro, que simboliza Cristo, sacrificado em favor do seu rebanho;

a cruz, que mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicea em 325 d.C, Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então não somente um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica;

o pão e o vinho, simbolizando a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos.

O OVO


Bem, o ovo também simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antigüidade. Eram verdadeiras obras de arte!

Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com as cores primaveris e os davam a seus amigos. Os persas acreditavam que a Terra saíra de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa. Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças junto de outros presentes na Páscoa. Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas.


No século XIX, ovos de confeito decorados com uma janela em uma ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares.

Mas os ovos ainda não eram comestíveis. Pelo menos como a gente conhece hoje, com todo aquele chocolate. Atualmente, as crianças encontram ovos de chocolate ou "ninhos" cheios de doces nas mesas na manhã de Páscoa. No Brasil, as crianças montam seus próprios "cestinhos de Páscoa", enchem-no de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada. Nos Estados Unidos e outros países as crianças saem na manhã de Páscoa pela casa ou pelo quintal em busca dos ovinhos escondidos. Em alguns lugares os ovos são escondidos em lugares públicos e as crianças da comunidade são convidadas a encontrá-los, celebrando uma festa comunitária.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fábulas de La Fontaine e Esopo

A reunião geral dos ratos



Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem iria pendurar a sineta no pescoço do gato?

Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.


A Raposa e a Cegonha

Fábula de La Fontaine


A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.
Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu. vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?
A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.


Esopo

A GALINHA DOS OVOS DE OURO

Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
_ Veja! Estamos ricos
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a galinha pôs outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:
"Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a galinha e, por dentro, ela era igual a qualquer outra.

Moral: Quem tudo quer tudo perde.

A Raposa e as Uvas


Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisas de fazer vir água na boca. Mas tão altos, que nem pulando.
O matreiro bicho torceu o focinho:
- Estão verdes - murmurou. - Uvas verdes, só para cachorros.
E foi-se.
Nisto, deu o vento e uma folha caiu.
A raposa, ouvindo o barulhinho, voltou depressa, e pôs-se a farejar.
Quem desdenha quer comprar.

Liga das Nações


Gato-do-mato, jaguatirica e irara receberam um convite da onça para constituírem a Liga das Nações.
- Aliemo-nos e cacemos juntos, repartindo a presa irmãmente, de acordo com os nossos direitos.
- Muito bem! - exclamaram os convidados. - Isso resolve todos os problemas da nossa vida.
E sem demora puseram-se a fazer a experiência do novo sistema. Corre que corre, cerca daqui, cerca dali, caiu-lhes nas unhas um pobre veado. Diz a onça:
- Já que somos quatro, toca a reparti-lo em quatro pedaços.
- Ótimo!
Repartiu a presa em quatro partes e, tomando uma, disse:
- Cabe a mim este pedaço, como rainha que sou das florestas.
Os outros concordaram e a onça retirou a sua parte.
- Este segundo também me cabe porque me chamo onça.
Os sócios entreolharam-se.
- E este terceiro ainda me pertence de direito, visto como sou mais forte do que todos vós.
A irara interveio:
- Muito bem. Ficas com três pedaços, concordamos (que remédio!); mas o quarto tem que ser dividido entre nós.
- Às ordens! - exclamou a onça. - Aqui está o quarto pedaço às ordens de quem tiver a coragem de agarrá-lo.
E arreganhando os dentes assentou as patas em cima.
Os três companheiros só tinham uma coisa a fazer: meter a caudas entre as pernas. Assim fizeram e sumiram-se, jurando nunca mais entrar em Liga das Nações com onça dentro.
Monteiro Lobato
MORAL: "Esta fábula satiriza a hipocrisia das grandes nações (representadas pela onça), que falam em pactos e acordos mas na hora H empregam a força para fazer prevalecer seus interesses."

Fábula de Esopo
O LADRÃO E O CÃO DE CASA
Querendo um Ladrão entrar em uma casa de noite para roubar, achou à porta um Cão, que com ladridos o impedia. O cauteloso Ladrão, para o apaziguar, lhe lançou um pedaço de pão. Mas o cão disse: – Bem entendo que me dás este pão por que me cale, e te deixe roubar a casa, não por amor que me tenhas: porém já que o dono da casa me sustenta toda a vida, não deixarei de ladrar, se não te fores, até que ele acorde, e te venha estorvar. Não quero que este bocado me custe morrer de fome toda a minha vida


A RAPOSA E O ESQUILO

Dos miseráveis não se deve escarnecer:
quem pode assegurar que só feliz vai ser?
Nas fábulas do sábio Esopo, mais
de um exemplo nos vem de casos tais.
Certa história, em vez deles, me parece
que lição mais autêntica oferece.
A raposa do esquilo escarnecia,
vendo-o assaltado por feroz tormenta.
- "Eis-te no esquife quase a repousar" - dizia. -
"Em vão tentas cobrir com a cauda o rosto.
Quanto mais sobes, mais a borrasca violenta
a seus golpes fatais te encontra exposto.
Ter por vizinho o raio e estar sempre na altura
quiseste, e foi teu mal. Eu, numa toca obscura,
posso rir-me e esperar que sejas feito pó."
Nossa raposa, enquanto assim se vangloriava,
muitos pobres franguinhos devorava
de uma dentada só.
Por fim, do irado céu tem o esquilo perdão:
o relâmpago cessa, emudece o trovão,
dissipa-se a tormenta e retorna a bonança.
E um caçador, havendo descoberto
os rastros da raposa, diz: "Por certo,
meus frangos vais pagar!"
Numerosos sabujos logo lança,
que a vão do seu covil desalojar.
Vê-a o esquilo fugir, veloz, à frente
da matilha que a acossa ferozmente.
Sentir prazer gratuito poderia,
ao se abrirem para ela as portas da agonia;
mas, vendo-o, não se ri: na mente
traz restos do susto recente .

O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

Moral da história:

Não devemos subestimar os outros.

quarta-feira, 3 de março de 2010



Dia da escola



A ESCOLA
"Escola é..
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."

Paulo Freire


A escola, depois da família, é o primeiro grupo social a que pertencemos. E grupos sociais são importantes para que aprendamos a interagir com pessoas, a conhecer novos comportamentos e a respeitar uns aos outros. Além do mais, a escola é fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal, é um espaço onde o educando é o protagonista e aprende a desenvolver suas atividades, além de ser um laboratório de inclusão social, promovendo no jovem o sentido de importância da comunidade.

Durante todo o nosso crescimento, precisamos de um referencial e essa é uma das principais funções da escola. Cada fase do educando, novas necessidades e capacidades devem ser exploradas e para isso, a escola deve dispor de uma gama de profissionais como orientadores educacionais, professores e psicólogos.

Por tudo isso e muito mais...valorize a escola e os seus profissionais!



E VIVA A ESCOLA!!!